Deus tem sido bom para nós
Quanto
tempo faz que não saboreia esta verdade – o privilégio de ser um filho de Deus?
Considere a Deus por um instante. Isaías constantemente se refere a ele como
“Senhor” nesta oração (Is 63.16-17; 64.8-9, 12). E o que significa ser
“Senhor”? É ser absolutamente soberano. Este é o Deus que Isaías conhecia. Ele
era o soberano absoluto acima de tudo, e que governa tudo.
A
maneira como Isaías começou esta oração nos revela muito sobre Deus. Isaías
diz: “Atenta do céu...” (Is 63.15). Deus é tão exaltado, que precisa olhar lá
do alto. Ele está tão infinita e incomparavelmente além de nós. Depois Isaías
acrescenta: “... e olha da tua santa e gloriosa habitação...” Aí está a
grandeza de Deus! Sua habitação é santa e gloriosa. Santidade e glória o cercam
em todo tempo.
Um pouco mais adiante na oração,
Isaías diz que Deus é tão grande que está além da nossa capacidade de
compreender ou descrever: “Porque desde a antigüidade não se ouviu, nem com
ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu Deus além de ti, que trabalha para
aquele que nele espera” (Is 64.4).
Nunca
compreenderemos plenamente o que significa pertencer a Deus se não começarmos
neste ponto. Comece com a majestade e glória de Deus, e saberá avaliar a
admiração de Isaías quando disse: “Mas tu és nosso Pai...” (Is 63.16; 64.8).
Como isto é impressionante! Este é o Deus incomparável, incompreensível, que
governa soberanamente sobre todas as coisas, e no entanto nós o chamamos de
Pai! Como isso pode ser? Só tem uma resposta: este Deus se abaixou em graça
para nós, e abriu o caminho para o conhecermos. Se pertencemos a Deus, não existe
nenhum crédito para nós. Não havia nada em nós para nos recomendar a Deus. Deus
teve de se abaixar para nos alcançar.
Você
percebe a profundidade que é pertencer a este Deus? Como supremo soberano deste
universo, ele pode simplesmente nos exterminar com um sopro ou uma palavra. Mas
preferiu fazer daqueles que confiam nele seus próprios filhos. Que privilégio é
pertencer a Deus! Como tem sido bom àqueles que o conhecem!
(Roger Ellsworth)
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