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Quem somos?

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Somos uma verdadeira farsa, escondemos o nosso real eu. Nossas demonstrações no dia a dia em sua totalidade são para agradar as pessoas ao redor. Verdadeiramente vivemos submetidos a opinião alheia. Seguindo o manual de relações públicas pregado nessa sociedade teatral. Enfrentamos uma corrida frenética por curtidas, para estar na moda, dentro das tendências, comprar e elogiar o que a mídia dita como bonito, louvável, e digno de elogios. Com os  flashes  voltados para o brilho, glamour, ostentação, não podendo faltar a maquiagem que esconde o que diz o coração. Nítida é a falta de luz própria, com um comportamento que segue a sina, maria vai com as outras. Somos subjugados a valorizar o exterior, em detrimento do interior, a não marcar posicionamento, mas seguir o passo da boiada. Na verdade, o que de fato acontece é que simplesmente vendemos uma imagem, que mal conhecemos, uma figura abstrata, fruto da propaganda em massa, uma fantasia que por vezes revela-se nosso alter-ego.

Luta interna

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          É de modo gradual que você vai se distanciando, como existisse uma ofensiva contra sua alma, lhe empurrando para o isolamento. Aos poucos vamos nos aproximando da zona cinzenta da solidão.             Os sinais de socorro são emitidos, mas, como de praxe por ninguém são observados. E lá vamos nós, de ladeira abaixo, ouvindo recusas de ajuda, não há mãos estendidas, apenas dedos apontados, as poucas amizades existentes atuam como os amigos de Jó.              Brava luta interna travamos, fazemos de tudo para evitar a sangria, contudo, dia após dia somos abatidos. Percebemos nitidamente a união entre nosso corpo e espírito, quando este último se machuca, arrasta as suas dores até aos nossos nervos, ossos e carne.              Nosso desejo é reconquistar a alegria de outrora, mas não temos forças para se reerguer, a sensação de insegurança é enorme, não nos sentimos protegidos por ninguém. O impacto é profundo, a vontade é parar tudo, nos sentimos descarregados.     

Tensões modernas

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Não nos damos conta que muitos dos conflitos que vivemos somos os causadores. Não temos à percepção suficiente das consequências, para onde nos levará e desembocará nossas decisões diárias. Possuímos limites, porém, não transbordando e nem nos afogando, vamos conduzindo a vida de acordo com a correnteza. Os dias vão passando e não percebemos o quanto estamos perdendo, entretidos com o digital, voltados para fora, presos no mundo superficial, desliza-se entre os dedos na tela um humor solitário. Estamos produzindo uma juventude impaciente e incompreensiva. Onde não há espaço suficiente para o próximo, o egoísmo reina em total indiferença, sentimos empatia com os animais, mas fingimos não ver o irmão doente, não há fé nas pessoas. Na sociedade enxergamos um cansaço generalizado, as promessas de melhoria soam vazias, totalmente inconfiáveis. Parece que todos os sonhos foram transformados em frustrantes pesadelos. Diante deste cenário tão desolador, a sociedade tem tomado poucas m

Inesperado

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Quando percebemos que em volta dos nossos caminhos as coisas estão clareando, vem o inesperado e nos choca com uma explosão de problemas diante dos nossos olhos. Uma paralisia toma conta de nós, a boca se abre em espanto e o restante do corpo permanece estático. Os primeiros pensamentos resultam na procura de explicações que nos console, que nos traga alguma esperança, mas um vazio de respostas é o que encontramos. O pior que o show de horrores se inicia com uma leve calma, nada no ambiente apontara para a tragédia, todavia de forma crua, fria, calculista tudo acontece. Uma onda de desacertos toma conta dos passos, e a queda nos leva ao desespero. Perguntamos por ação e omissão de quem vem as injustiças? Se meditarmos, veremos que estamos vivendo uma sucessão de pesados castigos. Nas profundezas do nosso ser, surge uma série de dúvidas, uma sensação de estarmos lutando sozinhos. O resultado é esse, porque eventos devastadores têm ocorrido com tanta frequência que não lembr

Sabedoria na relação

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Não sabemos como a história se acaba, mas todos os dias recebemos através do Criador da vida a oportunidade de fazê-la valer a pena. O importante é nunca esquecermos das avaliações, mensurar o custo de continuar insistindo, ou se é necessário renovar os rumos, modificar o jeito que se age. A avaliação é de suma importância, pois, serve para identificar nossas fraquezas, onde estamos errando, o que precisa ser corrigido, o que não pode ser negligenciado, e também apontar os pontos positivos, quais são nossas conquistas, o que se traduz em felicidade e conforto. Acreditamos que antes de possuirmos qualquer perspectiva em relação ao próximo, é salutar termos um olhar introspectivo, só assim compreenderemos todo o universo que estamos conectados. Cada pessoa viveu experiências únicas, e estas foram responsáveis pela construção do indivíduo. Procurar entender é o melhor caminho para o desenvolvimento de um relacionamento saudável e amistoso. De nada adianta ficarmos em lamentos,

Não há alegria

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Acredito que Deus predetermina a morte. Um encontro que não podemos adiar. Temos pensado muito em Deus e na morte, ultimamente pesadelos tem apavorado nossa vida. Por alguns momentos o que afugenta tais pensamentos, é minha querida filha, não desejamos morrer por causa dela, a dor seria grande demais, um golpe duro de suportar, pois, sei o que significa, somos órfãos de mãe. Confessamos que gostaríamos de escrever sobre sonhos e aspirações, algo realmente grande, todavia não visualizamos nenhuma sombra de novidade ou ânimo para anelar pelo futuro. Não há alegria por pertencer a qualquer grupo, não sei se a falta de amigos que possa conversar de igual para igual está nos levando a um sentimento de inutilidade, somos tranquilos, brandos, incapaz de ferir alguém, contudo, nossa qualidade maior é ser chato, nos falta sorriso. Sabemos que somos apenas tolerados. Acreditamos que deveríamos possuir um sentimento forte de união, mas parece que o coração inflou. Na verdade, por v

Coração fraquejado

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Atualmente, não temos gasto energia alguma escrevendo sobre o que quer que seja, ao contrário, por vezes detestado ter que escrever. De toda forma, não existe muita coisa sobre o que escrever, o que tem mais acontecido reina a apatia. Estamos em um processo no nosso interior, nele tem se desenvolvido de forma crescente, de vazio, algo bem oco, resultando em distâncias de tudo para com todos. Por aqui quem tem aparecido é um velho visitante, o medo. Ele rouba a concentração, levando consigo o que temos de paciência e humor. O medo nos deixa nu, todo o verniz se vai, até as coisas que julgávamos como mais valiosas desapareceram — à parte Deus. Até o apego por pessoas e instituições, o medo o expulsou para longe. A única coisa que resta, nosso único conforto, é o eterno amor a Deus. Não são poucos os momentos durante o dia que bombas começam a cair, a ponto de sabermos aonde em nós não fomos atingidos, na mente vem um barulho indescritível e ânsias apertam o coração com suas