Desestabilidade conjugal
Para certos tipos de indagações, por mais que se revelem básicas, na evolução ao longo do tempo de vida juntos; elucidar as dúvidas objetivando a sustentabilidade do relacionamento tornar-se uma tarefa nada fácil.
Pois, faz-se necessário um olhar apurado, não valendo a pena um simples reparar, ou golpe de vista, mas atentar para aquilo que se está vivenciando. Isso facilita no momento em que for destrinçar os motivos dos conflitos, especialmente a ausência do que é realmente significativo e o excesso de futilidades. Esse regramento é de suma importância, tendo em vista, não perder o que se ganhou ou desacelerar o ritmo dentro da simetria que os uniu.
Dilemas são necessários dentro da complexidade da relação, só assim teremos o pleno conhecimento do que está no interior de cada indivíduo para então podermos combater o que tem gerado tantos embates. A cada estudo, a situação tem que ser revista levando em conta qual o oposto do ideal está sendo vivido. A visão apurada nos levará a verificar as evidências, suas análises nos revelarão o que precisa ser restaurado, abandonado, melhorado.
A reflexão nos conduzirá ao foco, por exemplo, dentro de lar, muitas vezes o problema apontado são as discussões, mas uma simples constatação nos fará perguntar: Quais os motivos das discussões? Esses, sim, são o epicentro de toda desestabilidade conjugal.
Eis, portanto, um grande desafio, agir! Tomar iniciativa de atacar o problema. Talvez a forma mais óbvia, não seja nova, tampouco desconhecida. Simplesmente é amar, abraçar, ouvir, olhar, dialogar, dar atenção, elogiar, não custa dinheiro, mas requer esforço.
"O sábio de coração é considerado prudente; quem fala com equilíbrio promove a instrução". Pv 16.21
Joaquim Queiroz
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