O absurdo
É durante a noite que a gente morre, e é durante o sono
que a gente acorda, de todos os males, dos abandonos, das coisas hostis!
É durante o dia que a gente fica dopado, com a cabeça
em sentido anti-horário, ficamos com raiva, sem exatidão, nem comunhão.
A loucura meus caros, é a extensão da realidade é mais
que isso, é o transparecer da imortalidade.
Nada me dar mais medo que o próprio ópio de viver,
viver trancado, sem expectativas plenas, pois às vezes a própria lembrança é
mais dura que a eminência da morte, que se propaga dia após dia, no silencio que
vai estrangulando teus sonhos.
O cheiro descente da vida é coisa passageira, não sou
pessimista nem tão pouco um otimista piegas, sou do tipo que confia na
realidade, e no espírito. Mas quantas vezes a gente morre sem querer? Buscamos
sempre atingir objetivos pré traçados por mãos famintas de arrogância, por isso
prefiro dormir, pois nada mais real que o próprio sonho e sua filosofia
deturpada, antes utopias, que a natureza morta das mesmices e da hipocrisia
humana.
( LUCIO W.C VIEIRA)
Não sabia que meu grande amigo Lúcio era poeta não? E um poeta de mão cheia viu? Adorei o texto.
ResponderExcluirAbraços