PROSPERIDADE BÍBLICA
Prosperidade, no sentido bíblico, é a medida das
bênçãos de Deus, segundo Sua vontade. Não se trata apenas de “ser rico” ou ter
“ótima saúde”, mas possuir: sabedoria, dons, bom (boa) esposo (a), filhos
obedientes e fiéis a Deus, honras, paz, segurança, etc. Alguns termos bíblicos
que descrevem a prosperidade: “bênçãos”, “bem-aventurado”, “colheita”,
“abundância”, “prosperar”.
Ao longo da história humana, Deus tem usado de
pessoas prósperas para abençoar seu povo: Abraão, Isaque, José (do Egito), Davi, Salomão, etc.
· Como obter prosperidade?
Sendo
obediente: Ex 23.25, Dt 7.12-13, 11.13-15, Pv 28.20, Ap 22.7. A obediência á
vontade de Deus leva o homem a gozar par, harmonia, segurança, e usufruir dos
benefícios que Deus tem reservado aqueles que O amam (2 Cr 26.5, Sl 1.3).
Exemplo: as promessas feitas aos dizimistas fazem parte da bênção pela
obediência (Ml 3.10,11). Isaque foi obediente, ficando em Gerar, e Deus lhe
abençoou muitíssimo (Gn 26.2, 6, 12-14).
· Podemos pedir prosperidade
para Deus?
Sem dúvida, Ele nos quer
abençoar sempre! (Mt 6.33, Fp 4.19). O
que ocorre, com frequência, que a prosperidade é vista egoísticamente, para o
próprio deleite da pessoa que a recebe. Aí então ocorre o engano da “prosperidade
sem responsabilidade”.
· Que é “voto de
prosperidade”?
É um voto feito á Deus,
propondo-se a ser um canal de suas bênçãos. O voto é o seguinte: quanto mais
bênçãos receber, mais a pessoa dará para outros (At 20.35). Pessoas que fizeram
este voto: Abraão (Gl 3.14), Jacó (Gn 28.22), Salomão (1 Rs 3.8-9), etc.
· A prosperidade pode cessar?
Não de todo. Mas, por
motivos especiais, Deus pode fazer cessar alguma prosperidade em particular. O
caso mais conhecido é o de Jó: perdeu bens, família e saúde, para alcançar uma
bênção maior: conhecer Deus de perto! (Jó 42.5). “Todas as coisas cooperam para
o bem...” (Rm 8.28).
· Qual a nossa
responsabilidade diante da prosperidade a nós concedida?
Será proporcional ao que
recebermos (Mt 25.14-30). Especificamente, aos que receberem bênçãos materiais,
estará a responsabilidade de ministrar misericórdia (1 Tm 6.17-19). Aos que
receberem grande sabedoria, será cobrado responsabilidade extra pelo seu uso .
É propósito de Deus que haja diligência (cuidado) com o que recebermos: o que
pouco recebe, pouco será cobrado, o que muito recebe, muito será exigido (Lc
12.48). Haverá um tribunal especial para nós, cristãos, para avaliar nossa
fidelidade em relação àquilo que recebemos de Deus (“Tribunal de Cristo”: Rm
14.10, 2 Co 5.10).
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