Um milhão de dólares
Um dia meu pai veio a mim e disse:
– Filho, quero fazer-lhe uma proposta. Quero dar-lhe
um milhão de dólares.
Tive que rir. Eu estava demais a par da conta bancária
de papai para acreditar naquilo. Ele, porém, persistiu.
– Suponha que sou multimilionário e vou dar-lhe um
milhão de dólares. Está interessado?
– Naturalmente!
– Com duas condições – papai continuou.
– Primeiro, você deve concordar em gastar todo o
milhão de dólares em um ano apenas.
Bem, eu preferiria gozar o máximo dessa fortuna num
período de tempo mais longo; mas é melhor ter um milhão por um ano do que não
tê-lo.
– A segunda condição é que, no fim do ano, você morra
numa câmara de gás.
– O que o senhor disse?
– Ao terminar o ano você deve morrer. Não há outra
alternativa. Você não poderá usar esse dinheiro para esconder-se nalguma ilha
tropical. Com toda certeza você morrerá ao findar-se o ano. Ainda está
interessado?
– De forma alguma – respondi.
– Por que não?
Porque eu passaria o ano inteiro pensando na câmara de
gás, e isso estragaria todo o prazer de um ano.
Desde então tenho feito essa proposta a muita gente, e
a resposta é sempre a mesma. Não vale a pena trocar um ano, mesmo que seja
fantástico, por uma vida inteira.
Moral da História
A seguir meu pai veio com um engenhoso desafio, desses
que um pregador faz a seu filhinho!
– Imagine agora que sou o diabo e lhe faço uma
proposta semelhante: "Você tem setenta anos para fazer exatamente o que
lhe agradar. Nada de regras e regulamentos. Você pode fazer o que quiser e ir
aonde quiser. Nada de inibições, proibições, nem moralidade. Divirta-se. Viva a
sua vida. Mas no final dos setenta anos você acabará num lago de fogo
comigo."
– Você está interessado? – papai indagou.
Milhares de pessoas aceitaram esta oferta, pensando
ter feito uma sábia escolha.
A maioria de nós está disposta a aceitar que seria
estultícia escolher um ano, quando setenta estão à nossa disposição. Mas que
dizer de preferir os setenta, quando podemos ter uma eternidade? Mesmo baseados
na lógica e na razão, é tolice rejeitar a oferta da vida eterna que Deus nos
faz. Milhares preferem os prazeres transitórios e perdem a eternidade.
Escrito por: Josh McDowell e Norman L. Geisler, em Como conhecer a Deus, p. 14,15.
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