A rotina atrasa seu desenvolvimento
Um lenhador era famoso pela sua força e
habilidade para cortar árvores. Ele entrou para uma empresa e no início se
destacava dos demais lenhadores. O tempo foi passando e, gradativamente, o
lenhador foi reduzindo a quantidade de árvores que derrubava. Um dia, se
nivelou aos demais e, logo depois, encontrava-se entre os lenhadores que menos
produziam...
O capataz, que, apesar da sua rudeza, era
um homem vivido, chamou o lenhador e o questionou sobre o que estava ocorrendo.
- Não sei - respondeu o lenhador. - Nunca
me esforcei tanto e, apesar disso, minha produção está decaindo.
Quando o capataz olhou para o machado do
lenhador, viu que estava cheio de dentes e sem o fio de corte, e perguntou ao
lenhador:
- Por que você não afiou o machado?
Surpreso, ele respondeu que estava
trabalhando muito e, por isso, não tinha tido tempo de afiar a sua ferramenta
de trabalho. O capataz ordenou que o lenhador amolasse o machado imediatamente.
Quando retornou à floresta, com o machado amolado, percebeu que tinha voltado à
forma antiga, conseguia derrubar as árvores com uma só machadada.
Muitos de nós, preocupados em executar nosso trabalho, ou, pior ainda,
julgando que já sabemos tudo o que é preciso, deixamos de "amolar o nosso
machado", ou seja, deixamos de atualizar nossos conhecimentos. A
experiência não é a repetição monótona do mesmo trabalho, e sim a busca
incessante de novas soluções, tendo coragem de correr os riscos que possam
surgir. É preciso empenhar tempo para afiar o nosso machado.
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