Jesus e a Igreja (Parte 2)
O texto básico desta lição é o
episódio de Pedro e sua confissão vibrante a Jesus. Veja que Jesus fez duas
perguntas, Mt 16: 13-16. Primeiro, Jesus faz uma espécie de pesquisa, algo que
tomo a liberdade de classificar como a pergunta do missionário: “O que diz o
povo ser o Filho do homem?” Seria, o mesmo que perguntar: “qual tem sido a
concepção do povo a meu respeito?” “Será que eles sabem quem sou eu?” Em
seguida, Ele deseja saber a opinião sobre o mesmo assunto mas agora dos
discípulos: “e vós, quem dizeis que eu sou?“
Destas duas perguntas de Jesus,
depende o que vamos entender por Igreja porque, se eu estou fazendo algo para
Jesus, sem convicção do meu empenho, então estou enganando a mim mesmo e me
deixando lesar tolamente. Preciso saber onde estou com os pés e que concepção
tenho de Cristo, antes de querer que os outros saibam sobre ele.
Quando Pedro declarou a
divindade de Jesus, sendo felicitado pelo Mestre, foi feita a referência à
pedra que ele representava por sua FÉ em Jesus. Mas não há aqui nem de longe
qualquer fundamento para a instituição do papado. A verdade aqui é bem
diferente: Jesus estava declarando a Pedro que era bendita a sua firmeza e
convicção sobre o próprio Jesus.
Não há nenhuma dúvida sobre
quem seria a pedra fundamental daquela meta, porque Jesus falava da fé de Pedro
e de tantos outros que, como ele, pudessem crer na sua Pessoa. Portanto, Jesus
é a pedra principal, a pedra de esquina, e nós, os que cremos, somos “pedras edificadas espiritualmente,
para o sacerdócio de Deus”, I Pe. 2: 5.
Paulo, numa abordagem sábia aos
coríntios, fala àqueles cristãos orientando-os a respeito do fundamento único
que é Cristo. Ele diz que ninguém pode lançar outro fundamento, além do que já
foi posto, o qual é Cristo Jesus. I Cor. 3: 1. E, nesta admoestação, comenta
sobre como devemos edificar sobre a fé em Jesus.
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