A Finalidade da Cruz - parte 4
A
missa: negação da suficiência da obra de Cristo na cruz
Tristemente, a fé
católica não está posta na redenção realizada por Cristo de uma vez para sempre
na cruz, mas na missa, que, alegadamente, é o mesmo sacrifício como o que foi
feito na cruz, e confere perdão e nova vida cada vez que é repetida.
Reivindica-se que o sacerdote transforma a hóstia e o vinho no corpo literal e
no sangue literal de Cristo, fazendo com que o sacrifício de Cristo esteja
perpetuamente presente. Mas não há como trazer um evento passado ao presente.
Além do mais, se o evento passado cumpriu seu propósito, não há motivo para querer
perpetuá-lo no presente, mesmo que pudesse ser feito. Se um benfeitor, por
exemplo, paga ao credor uma dívida que alguém tem, a dívida sumiu para sempre.
Seria sem sentido falar-se em reapresentá-la ou reordená-la ou perpetuar seu
pagamento no presente. Poder-se-ia lembrar com gratidão que o pagamento
já foi feito, mas a reapresentação da dívida não teria valor ou sentido uma vez
que já não existe dívida a ser paga.
Quando Cristo
morreu, Ele exclamou em triunfo: “Está consumado” (Jo 19.30), usando uma
expressão que, no grego, significa que a dívida havia sido quitada totalmente.
Entretanto, o novo Catecismo da Igreja Católica diz: “Como sacrifício, a
Eucaristia é oferecida como reparação pelos pecados dos vivos e dos mortos, e
para obter benefícios espirituais e temporais de Deus” (parágrafo 1414, p.
356). Isso equivale a continuar a pagar prestações de uma dívida que já foi
plenamente quitada. A missa é uma negação da suficiência do pagamento que
Cristo fez pelo pecado sobre a cruz! O católico vive na incerteza de quantas
missas ainda serão necessárias para fazê-lo chegar ao céu.
Segurança para o presente e para toda a eternidade
Muitos protestantes
vivem em incerteza semelhante, com medo de que tudo será perdido se eles
falharem em viver uma vida suficientemente boa, ou se perderem sua fé, ou se
voltarem as costas a Cristo. Existe uma finalidade abençoada da cruz que nos
livra dessa insegurança. Cristo jamais precisará ser novamente crucificado; nem
os que “foram crucificados com Cristo” ser “descrucificados” e aí
“recrucificados”! Paulo declarou: “porque morrestes, e a vossa vida está
oculta juntamente com Cristo, em Deus” (Cl 3.3). Que segurança para o
presente e para toda a eternidade!
Dave Hunt
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