As promessas resistem
A tensão paira no ar como
neblina, obscurecendo a aliança. Davi, conhecendo
perfeitamente as intenções do rei, e sabendo
que "apenas ha um passo entre mim e a morte”
(um Samuel 20.3), lembra a Jônatas as promessas
da aliança: "Usa, pois, de misericórdia com o teu servo,
porque fizeste a teu servo entrar contigo em aliança do Senhor"
(um Samuel 20.8).
Mas Davi esta apreensivo e também Jônatas.
Este sabe que Deus deixou seu pai, e que Israel pertence
a Davi, não a Saul. Será que Davi, como rei, lembraria da
aliança? O que seria dos descendentes de Jônatas? Jônatas acalma
Davi; mas, precisando ele mesmo de segurança, pede-lhe outra aliança -
entre a casa de ambos.
"Nem tão pouco cortaras da minha casa
a tua beneficência eternamente: nem ainda quando o Senhor
desarraigar da terra a cada um dos inimigos de Davi. Assim
fez Jônatas aliança com a casa de Davi. E Jônatas fez jurar
a Davi de novo, porquanto o amava" (um Samuel 20.15-17).
Naquela noite a aliança entre Jônatas e Davi
deixou o rei furioso: "Saul atirou-lhe a lança,
para o ferir; assim entendeu Jônatas que já
seu pai tinha determinado matar Davi" (um Samuel
20.33).
Jônatas saiu para avisar Davi. Ao se despedirem,
chorando juntos, Jônatas disse a Davi: "Vai-te em paz.
O que nos temos jurado ambos em nome do Senhor, dizendo: O
Senhor seja entre mim e ti, e entre a minha semente e a
tua semente, seja perpetuamente" (um Samuel 20.42).
Despediram-se tristes, mas ressegurados. As
promessas de aliança continuaram firmes, sem levar em
conta o que o futuro lhes reservava.
Não importa quais sejam as
suas provações, a aliança continua firme para você, porque
se "sois de Cristo, então sois descendência
de Abraão, e herdeiros conforme a
promessa" (Gálatas 3.29).
Paulo Roberto Barbosa
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