Ele escolheu você
Quer saber o que é o mais
surpreendente sobre a volta de Cristo?
Não é que Aquele que brincava
de bolinha de gude com as estrelas renunciasse para jogar com bolinhas de gude
comuns.
Não é que Ele, num instante,
passasse do estado de não precisar de nada, para a situação de precisar de ar,
comida, um pouco de água quente e sal para seus pés cansados e, mais que tudo
isso, necessitar de alguém — qualquer um — que estivesse mais preocupado sobre
onde iria passar a eternidade do que com onde gastaria seu cheque da
sexta-feira.
Não é que mantivesse sua
serenidade enquanto a dúzia de seus melhores amigos, sentissem o calor e se
apressassem em sair da cozinha. Nem que desse ordens aos anjos que lhe rogavam:
«Só nos dê a ordem, Senhor, e todos esses demônios se transformarão em ovos
mexidos».
Não é que se negasse a se defender
quando foi culpado por todos os pecados de cada libertino desde os dias de
Adão. Nem que tenha guardado silêncio enquanto um milhão de veredictos de
culpabilidade ressoavam no tribunal do céu e o doador da luz ficava no meio da
fria noite dos pecadores.
Nem mesmo é que depois daqueles três dias em
uma cova escura se levantasse, ao raiar do sol no domingo de Páscoa, sorridente
e orgulhoso, e perguntar ao humilhado Lúcifer: «Foi esse o seu melhor golpe?»
Isso foi surpreendente,
incrivelmente surpreendente.
Mas, quer saber o mais
surpreendente daquele que trocou a coroa do céu por uma coroa de espinhos?
É que Ele o fez por você.
Só por você.
(Max Lucado)
Comentários
Postar um comentário