A relação sexual ENTRE NÃO CASADOS é pecado


"Geralmente, se ouve que há entre vós fornicação e fornicação tal, qual nem ainda entre os gentios como é haver quem abuse da mulher de seu pai". (1 Co 5).

   "Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula, pois aos devassos e adúlteros Deus os julgará"(Hb 13.4).

   A relação sexual ENTRE NÃO CASADOS é pecado, ainda que sejam namorados, noivos ou comprometidos. O ADULTÉRIO, proibido pelo sétimo Mandamento (Êx 20.14), abrange os vários tipos de imoralidade e pecados sexuais.  Homens e mulheres, adolescentes, jovens e adultos, devem  permanecer puros, abstendo-se de qualquer atividade sexual que não seja no compromisso do matrimônio.  “Fugi da prostituição. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o que se prostitui peca contra seu próprio corpo”. (1 Co 6.18).

   Os jovens devem  seguir o caminho estreito que leva à vida eterna. A mídia, os amiguinhos, os ímpios, os entrevistadores televisivos sem compromisso com a Palavra,    afirmam que o sexo entre jovens é normal, principalmente quando há  compromisso  formal. Esta é a palavra do mundo. Os cristãos verdadeiros não fazem parte desse sistema mundano.  Somos guiados, orientados e conduzidos pela palavra de Deus.

   Deus considera ilícito o ato sexual realizado entre não casados, e a isto dá-se também o nome de imoralidade ou impureza sexual. Não só o ato sexual propriamente dito deve ser evitado por quem  deseja consagrar-se a Deus e crescer em santidade; as carícias que envolvem toques e outras  práticas impuras não são compatíveis com a vida cristã.

   No mundo atual o sexo é banalizado  e não raro confundido com amor. Daí  a expressão “fazer amor” referindo-se a um relacionamento íntimo.  A prática sexual entre jovens está de tal forma disseminada que os líderes religiosos, desavisados, negligentes, claudicantes,  fracos na fé,    ficam por vezes confusos e titubeantes no aplicar corretamente  a Palavra, no transmitir a orientação correta. Sucumbem diante da  avalanche de depravação e das práticas imorais. Casos há em que eles próprios deixam-se levar pelo grito da carne.   Tais desvios chegam ao ponto em que  denominações  que se dizem cristãs acolherem homossexuais  em suas fileiras, não para os evangelizá-los; não para lhes combater a imoralidade; não para indicar-lhes o caminho da santidade, mas para acariciar seus pecados; para tolerar a perversão sexual que praticam.

   Homens e mulheres, da Igreja de Cristo, devem permanecer castos, livres da impureza sexual, até o casamento.   Sei que essas palavras soam como uma aberração nos ouvidos da maioria. As palavras do destemido João Batista também soaram esquisitas aos ouvidos do rei Herodes: “Não te é lícito possuir a mulher do seu irmão Filipe” (Mt 14.3-4).  O precursor de Jesus  foi encarcerado e perdeu a vida, mas cumpriu a missão de anunciar a verdade, sem recuo, sem medo, sem fraqueza, sem covardia.

   O exemplo de João Batista deve ser seguido. Não devemos temer o esvaziamento da congregação, a saída daqueles que não aceitam a correção. Os que assim se comportam não são Igreja, não são Corpo. O que importa é dizermos a verdade.  

   Programas de televisão, danças sensuais,  peças teatrais,  revistas e filmes pornográficos de várias  formas produzem nos jovens uma erotização tal que aos 13 ou 14 anos – ou em até menos idade – são despertados para a prática do sexo. Daí decorrem os abortos, as doenças, as crises conjugais e existenciais.   A televisão apresenta todos os dias programas especiais sobre sexo, ditos de orientação sexual, ensinando aos adolescentes a livre prática sexual, a liberdade total, com quem quiser, como quiser, desde que usem camisinha.  Essa é a voz do mundo depravado.

   Todos os dias, também, devemos ensinar em nossas igrejas que a Palavra de Deus mostra caminhos diferentes.  Deixemos que o mundo, dominado pelo deus deste século, proceda conforme a vontade de seu senhor.  Mas nós, cristãos, devemos fazer a vontade do nosso Senhor. E o Senhor Jesus disse: “Qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar já em seu coração cometeu adultério com ela” (Mateus 5.28). Deus recomenda que o ato sexual seja praticado entre casados. “A imoralidade e a impureza sexual não somente incluem o ato sexual ilícito, mas também qualquer prática sexual com outra pessoa que não seja seu cônjuge. O adultério, a fornicação, o homossexualismo, os desejos impuros e as paixões degradantes são pecados graves aos olhos de Deus por serem transgressões da lei do amor” (Bíblia de Estudos Pentecostal, pg 1921). Vejam as advertências:

   “Esta é a vontade de Deus para vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição; que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra; não no desejo da lascívia, como os gentios, que não conhecem a Deus” (1 Ts 4.3-5).

   “Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2.24).  O sexo é permitido, então, somente quando ambos, homem e mulher, estão unidos pelo matrimônio, formando uma só carne.

   “Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis:  nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas...herdarão o reino de Deus” (1 Co 6.9). “Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; é abominação”(Lv 18.22; 20.13). 

Por: Pr. Airton Evangelista da Costa

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