Coisas de quem ama (1)
Sabe aqueles
momentos de agonia, que a respiração não vem e sentimos um aperto no
coração.
Para amenizar
resolvemos fechar os olhos, e por breves segundos podemos visualizar o objeto
amado, por um instante tocá-lo, passar a mão em
seu rosto, sussurrar em seu ouvido. Por um momento trocar olhares profundos,
respirar o aroma dos que amam.
Por um curto
período de tempo vê que toda distância fora dissipada; e que ali exista apenas
os namorados.
Mas o amor é
despótico, pune os amantes com a saudade, faz com que passem a viver o velho
dilema, de querer e não ter.
Um do outro tem o
coração, mas as mãos estão vazias, recebem o suspiro, mas cadê os lábios para
guardarem?
Até quando
cumprirão a penitência de carregar a dor entrelaçada ao amor?
Salve! Temos a fé
que nos faz ver dias de alegrias, a esperança que nos encoraja e o amor que é o
maior. Com certeza chegaremos lá...
(Joaquim Queiroz)
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