Entenda a polêmica da construção da usina hidrelétrica Belo Monte


Diante do debate em torno da construção da usina hidrelétrica Belo Monte há duas perguntas a serem feita. Belo Monte é realmente necessária? Ou há alternativas sustentáveis, que causem menor impacto?
Para se ter ideia, o desejo de construir uma usina hidrelétrica no rio Xingu, vem desde os anos 1970 durante a ditadura militar. Projetos previam a construção de várias usinas geradoras de energia na Amazônia.
De um lado temos órgãos governamentais que em nome do progresso defendem a construção da usina, utilizando de argumentos que vão desde o atendimento a carência energética do país, a, estudos que segundo eles, provam impactos ambientais mínimos ante ao aproveitamento obtido. Com a construção viria garantia a matriz energética do país e teríamos a terceira maior usina hidrelétrica do mundo.
Fazendo oposição ao governo e seus argumentos, temos ambientalistas, índios, igreja Católica e comunidades ribeirinhas. A questão ambiental recebe um enfoque especial, tendo em vista que algumas entre as milhares de espécies do local existem apenas ali. O impacto para a fauna e flora é irrecuperável, segundo os ambientalistas.
Todavia, analistas independentes apontam que maior será o impacto social, a retirada da população ribeirinha e principalmente dos povos indígenas não tem dimensão. A retirada iria ferir o ligamento com a terra e as raízes culturais, que não podem ser transportadas para outro lugar.
Especialistas falam ainda da ineficiência da usina Belo Monte, cuja em épocas de seca sua vazão ira diminuir e a geração de energia seriam mínima. Eles defendem a exploração de novas formas de geração de energia, como a eólica, cujo potencial brasileiro é gigantesco e aproveitamento é nulo.
O Brasil poderia muito bem aproveitar e investir na produção de energia limpa, já que desejamos nos tornar um país de primeiro mundo, porque não começar pela produção de energia?

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